Por Eduardo Brunetto (@DuBrunetto)
Do mesmo diretor da trilogia do Homem-Aranha,
Sam Raimi, Oz, Mágico e Poderoso chega aos cinemas brasileiros. Um longa que
não promete muita coisa e cumpre menos ainda.
O filme busca trazer um prelúdio
do antigo O Mágico de Oz de 1939, contando a história, justamente, deste tal de
Oz. No filme, ele, Oscar Diggs (James Franco), mais popularmente conhecido como
Oz, não passa de um mágico charlatão que só está ai para uns cascalhos no bolso
e belas donzelas. E é inclusive por uma delas que ele acaba, acidentalmente,
entrando na incrível Terra de Oz.
O roteiro tem essa pegada bem
infantil, onde explicar os conflitos entre as bruxas do reino de Oz não é nem
cogitado, e os fatores de motivação do personagem principal se resumem a ganância
ou a pura bondade. Mas até ai tudo bem, o filme tem essa couraça mais simples.
Porém, outra característica deste tipo de filme é conseguir te comprar pela
emoção e te inteirar na história como uma criança babona. Algo que não acontece aqui.
O carisma mostrado por Franco não passa nem perto de te fazer se identificar
com o tal de Oz, e a forma como o filme em si é abordado não te faz participar
dele, apenas assisti-lo de longe por assim dizer.
As tiradas cômicas funcionam e
praticamente salvam o filme. O que seria de toda essa história sem aquele
macaquinho que solta piadas e te faz esquecer o quão sem sentido aquela trama é.
Falando no tal do macaquinho, em termos técnicos e efeitos especiais o filme
está realmente muito bem acabado. O 3D encontra aqui uma função muito
interessante, e é o responsável com toda e qualquer interação entre espectador
e filme. Porém, novamente, este mundo fantástico criado por Raimi não foge em
nada dos padrões já estabelecidos por Tim Burton em Alice no País das
Maravilhas. Ou seja, não inova em nada.
eu assisti esse filme, realmente ele tem muitas falhas, erros, mas ate gostei um pouco...
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