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domingo, 24 de março de 2013

Cinema: Oz, Mágico e Poderoso - Crítica


Por Eduardo Brunetto (@DuBrunetto)





Do mesmo diretor da trilogia do Homem-Aranha, Sam Raimi, Oz, Mágico e Poderoso chega aos cinemas brasileiros. Um longa que não promete muita coisa e cumpre menos ainda.
O filme busca trazer um prelúdio do antigo O Mágico de Oz de 1939, contando a história, justamente, deste tal de Oz. No filme, ele, Oscar Diggs (James Franco), mais popularmente conhecido como Oz, não passa de um mágico charlatão que só está ai para uns cascalhos no bolso e belas donzelas. E é inclusive por uma delas que ele acaba, acidentalmente, entrando na incrível Terra de Oz.
O roteiro tem essa pegada bem infantil, onde explicar os conflitos entre as bruxas do reino de Oz não é nem cogitado, e os fatores de motivação do personagem principal se resumem a ganância ou a pura bondade. Mas até ai tudo bem, o filme tem essa couraça mais simples. Porém, outra característica deste tipo de filme é conseguir te comprar pela emoção e te inteirar na história como uma criança babona. Algo que não acontece aqui. O carisma mostrado por Franco não passa nem perto de te fazer se identificar com o tal de Oz, e a forma como o filme em si é abordado não te faz participar dele, apenas assisti-lo de longe por assim dizer.
As tiradas cômicas funcionam e praticamente salvam o filme. O que seria de toda essa história sem aquele macaquinho que solta piadas e te faz esquecer o quão sem sentido aquela trama é. Falando no tal do macaquinho, em termos técnicos e efeitos especiais o filme está realmente muito bem acabado. O 3D encontra aqui uma função muito interessante, e é o responsável com toda e qualquer interação entre espectador e filme. Porém, novamente, este mundo fantástico criado por Raimi não foge em nada dos padrões já estabelecidos por Tim Burton em Alice no País das Maravilhas. Ou seja, não inova em nada.
Como já deu pra perceber, Oz é um filme que não procura o novo, ele segue um padrão, não surpreende nem o tenta fazer. Por mais que seja engraçado não chega a ser envolvente. E qual é a graça em um filme de fantasia se ele não for envolvente?

Um comentário:

  1. eu assisti esse filme, realmente ele tem muitas falhas, erros, mas ate gostei um pouco...

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