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sábado, 30 de março de 2013

Cinema: Parker - Crítica


Por Eduardo Brunetto (@DuBrunetto)

Parker se trata de um filme de ação daqueles do tipo bem previsível e para piorar um pouco a situação, uma trama de comédia romântica é “adicionada” ao roteiro. Tão previsível quanto, porém quebrando a ação de Statham que era a única coisa que ajudava a engolir o filme.  
Acompanhamos a história de um mercenário politicamente correto que faz pequenos roubos, mantém um relacionamento sério com uma moça que sabe da sua profissão e tenta nunca machucar ninguém nos seus serviços, este é Parker ( Jason Statham). É justamente por todo este seu senso de justiça que ele é traído pelo seu grupo e é deixado para morrer em uma estrada qualquer. Porém, é claro que ele não morreu e a vingança e tudo que passa pela sua cabeça.
Temos ai, como eu disse, uma trama bem previsível, mas Statham faz um ótimo trabalho quando o assunto é pancadaria, o que salva o filme. É então que a personagem de Jennifer Lopez é forçadamente encaixada na história. A introdução de seu personagem é uma total quebra de sequencia, sem falar que o personagem em si é totalmente dispensável. O que se vê aqui é uma tentativa frustrada de ampliar os horizontes do filme, entrelaçar duas tramas que juntas formam um filme de ação e comédia. No final de tudo, o que se vê é um filme sem um ritmo bem estabelecido pelo fato de ser quebrado por um alívio cômico sem graça e desnecessário.
Taylor Hackford, que é de certa forma estreante no ramo da ação, pareceu não saber que o segredo de um filme de ação é, veja só, dar  foco na ação. Parece óbvio, mas em Parker, da metade do filme para frente ocorre toda uma introdução e desenvolvimento de um personagem que só pelo fato de ter uma bunda bacana rouba o foco da boa pancadaria, que até ali, até que estava indo bem.



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